quarta-feira, dezembro 09, 2009

Se não tivesse amor

Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como sino ruidoso ou como címbalo estridente.
Ainda que tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse amor, nada seria.
Ainda que distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse o meu corpo às chamas, se não tivesse amor, nada disto me adiantaria.
O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse; não se irrita nem guarda rancor; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá. Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia.
Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança. Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor.
A maior delas, porém, é o amor.
I Cor. 13, 1-13, Paulo de Tarso, Santo, Apóstolo

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